quarta-feira, 26 de março de 2008

ATENÇÃO

Palestra
Conhecendo a síndrome de Down - desfazendo mitos
Data: 09/04/2008 das 18:00h ás 20:00h
Palestrante
Cássia Valéria Colhone
(fisioterapeuta do CEESD)
Período de Inscrição
26 de março a 07 de abril
pelo telefone (19) 3252-9889, com Kelly.
Investimento
2 detergentes ou 4 rolos de papel higiênico.
Localização
Centro de Educação Especial Síndrome de Down
End: Rua Ezequiel Magalhães, 99 Vila Brandina
Campinas/SP Tel: (19) 3252-9889
Maiores Informações

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Faby...♥ ás 10:32

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Maiores Informações: http://sentidos.uol.com.br/premiosentidos2008/

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domingo, 23 de março de 2008


Páscoa é...
Páscoa é ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.

Páscoa é dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.

Páscoa é ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vence a morte.
Páscoa é renascimento, é recomeço,

É uma nova chance pra gente melhorar

As coisas que não gostamos em nós.
Para sermos mais felizes por conhecermos

A nós mesmos mais um pouquinho e vermos
Que hoje somos melhores do que fomos ontem.

Feliz Páscoa!!!!Beijinhus no ♥

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Faby...♥ ás 14:22

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quinta-feira, 13 de março de 2008

Dia 15 de março, sábado, às 10h30, na sede do Instituto Ser, haverá a Terapia Comunitária, uma atividade aberta à comunidade, é gratuita e pretende tecer uma rede de experiências de vida com o objetivo de ampliar o grupo de apoio e propor soluções para amenizar os problemas, conflitos pessoais e sociais. Todas as pessoas da Região Metropolitana de Campinas (RMC) estão convidadas a participar desses encontros programados para acontecer uma vez por mês.A Terapia Comunitária é organizada pelo Movimento Integrado de Saúde Mental Comunitária (Mismec), coordenado pelo professor-doutor Adalberto Barreto, que contou com o apoio de outros centros, departamentos e universidades. Atualmente tem o apoio do Ministério da Saúde. Inicialmente com o modelo proposto para a favela do Pirambú, Fortaleza (CE), o projeto 4 varas foi estruturado em Pesquisa-Ação-Participação.O Instituto SER é o único centro da RMC capacitado para oferecer à comunidade esse tipo de serviço. Mas o que é, afinal, essa terapia?Como todas as terapias, pretende auxiliar o indivíduo a encontrar as soluções para seus problemas. Como uma terapia comunitária, pretende formar vínculos e redes solidárias, proporcionando de modo mais eficaz a oportunidade de resolução das aflições e dos problemas por meio das experiências relatadas. Não é, de forma alguma, um local para julgamentos. Aliás, existe uma metodologia que permite o uso da criatividade dos agentes comunitários, mas sempre com regras e um formato científico. Assim, há um conjunto de técnicas específicas que são utilizadas pelos profissionais da saúde para os encontros.A Terapia Comunitária serve para as pessoas que querem aliviar tensões, inquietações, angústias, sofrimento, buscando autonomia e resgate da auto-estima. Os encontros em grupo são sempre ricas manifestações culturais e são gratuitas. Empresas e outras corporações também fazem uso da Terapia Comunitária.
Local: Instituto SER
Rua Arnaldo Barreto, 681 São Bernardo - Campinas - S.P.
(próximo Av. das Amoreiras)
Lembre-se: Participação Gratuita!
Um forte abraço!!!!
Valéria Ribeiro
Assessora de Comunicação
(19) 3272-2520
"um lugar especial para pessoas especiais"

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terça-feira, 11 de março de 2008


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sábado, 8 de março de 2008


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Faby...♥ ás 18:49

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Uns querem um emprego melhor.
Outros, só um emprego.
Uns querem uma refeição farta.
Outros, só uma refeição.
Uns querem uma vida mais amena.
Outros, apenas viver.
Uns querem pais mais esclarecidos.
Outros, ter pais.
Uns querem ter olhos claros.
Outros, enxergar.
Uns querem ter voz bonita.
Outros, falar.
Uns querem silêncio.
Outros, ouvir.
Uns querem sapato novo.
Outros, ter pés.
Uns querem um carro.
Outros, andar.
Uns querem o supérfluo.
Outros, apenas o necessário.
(Chico Xavier)

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DICA
HOTEL COM ACOMODAÇÃO PARA DEFICIENTES FÍSICOS
Um dos diferenciais importantes do Hotel Pousada Le Château refere-se à possibilidade de acomodar pessoas com necessidades especiais. Ou seja, a pousada possui 02 apartamentos que possibilitam um acesso confortável para aqueles que utilizam cadeiras de rodas. Os banheiros, além de espaçosos, possuem barras de apoio, assentos fixos nas paredes ou não para os banhos, vasos sanitários com assentos “altos” etc. Os apartamentos contêm uma cama de casal ou solteiro, com possibilidade de transformá-los em aptos. conjugados, acomodando mais 02 pessoas.

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sexta-feira, 7 de março de 2008


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Dica de Livro
O livro é um relato verídico de uma mãe que viu seu filho se desenvolver de forma como ela jamais esperava. Ela conta sobre sua vida desde a descoberta da gravidez até os cinco anos de vida do seu filho. Descreve o que observou e sentiu neste período. É uma atitude corajosa e generosa. Corajosa porque se expõe e fala de seus sentimentos, e generosa porque contribui para que outros pais e especialmente os profissionais da área da saúde possam fazer uma reflexão. É um livro também de esperança, pois nos mostra como é possível elaborar situações dramáticas e dolorosas, criando a partir da dor e assim ajudando a si mesmo e aos outros.
Para comprar o livro acesse: http://www.umamaeespecial.com.br/
Boa Leitura!!!

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Curso: Alfabetização para Crianças

com Necessidades Especiais

( Com Certificado)

O curso Alfabetização de Crianças com Necessidades Especiais, vem abordar um assunto de suma importância em sala de aula regular: a inclusão.Mas não somente a inclusão como teoria e legislação; mas como prática do dia a dia do educador.Ele traz ferramentas para que o educador trabalhe com alunos de inclusão em sala de aula regular; uma realidade que nós educadores convivemos em todos os sentidos.

Curso: Alfabetização para Crianças com Necessidades Especiais

Data: 29 de março de 2008

Horário: Das 8:00 às 12:00 e das 13:30 às 17:30

Carga horária: 08 horas contendo parte teórica e prática

Publico alvo: Estudantes, Professores, Pedagogos Pais e demais interessados.

Vagas: 40Investimento: R$ 120,00 dividido em 2x (parcelas de R$ 60,00)

até 10/02/2008 ouR$ 150,00 em 3X (parcelas de R$ 50,00)

de 11/02/2008 até 12/03/2008Local

Clínica Aldeia da Vida

Endereço: Rua Costa Aguiar, nº 1810,

Ipiranga São Paulo/SP

Informações: curso@educarsol.com.br

Tel.: (11) 9318 3059 6914 0139 9690 8783
http://educarsol.com.br/cursos

Fonte:http://www.umamaeespecial.com.br/

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A verdadeira perfeição
está em enxergar além
daquilo que vemos
"Antônia Yamashita"

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quinta-feira, 6 de março de 2008



ATENÇÃO

A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

VAI ABRIR INSCRIÇÕES PARA O VESTIBULAR 2008

A partir de agosto de 2008 a UFSC oferecerão o Curso de Letras Libras na modalidade Licenciatura (formação de professores de libras) e Bacharelado (formação de tradutores e intérpretes).

As informações sobre o processo seletivo para o Curso de Letras Libras (Licenciatura e Bacharelado) serão divulgadas no site a partir do final de março de 2008.

Pólos onde serão oferecido os cursos

☺UFSC - Florianópolis - SC

☺UFAM - Manaus - AM

☺UFBA - Salvador - BA

☺UFC - Fortaleza - CE

☺UFSM - Santa Maria - RS

☺Unb - Universidade de Brasília

☺USP - Universidade de São Paulo

☺CEFET - Goiânia - GO

☺INES - Laranjeiras - RJ

☺UNICAMP - Campinas - SP

DIVULGAÇÃO DO EDITAL E MAOIRES INFORMAÇÕES NO SITE.

http://www.prolicen.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/

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CURSO DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA


APAE oferece curso a partir de 15 de Março

O Instituto APAE convida para o curso DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA cujos objetivos são: proporcionar conhecimentos fundamentais e específicos sobre a inclusão da pessoa com deficiência intelectual na rede regular de ensino bem como oferecer alternativas, técnicas e recursos com atenção à diversidade.

Com 180h presenciais distribuídas em módulos e com auxílio de recursos audiovisuais, textos básicos e sugestões de leituras complementares, o conteúdo programático expressa a experiência pioneira dos cursos oferecidos pela APAE de São Paulo desde 1970, oferecendo formação ampla àqueles que se interessam em atuar na área da deficiência intelectual.

Módulos
Módulo I Fundamentos biopsicosociais da deficiência intelectual

Módulo II Redes políticas, sociais e cidadania

Módulo III Fundamentos da educação inclusiva e processos de ensino-aprendizagem

Módulo IV Educação profissional e inclusão da pessoa com deficiência intelectual no mundo do trabalho

Módulo V Aspectos biopsicosociais do envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual

Módulo VI Oficina pedagógica

Módulo VII Iniciação científica Público – alvo profissionais e estudantes das áreas de educação, saúde e afins

Local Instituto APAE - Rua Loefgreen, 2109
Vila Clementino, São Paulo – SP.
(próximo a estação Santa Cruz do metrô)

Início: 15 de março de 2008
(aulas aos sábados das 09h às 17h)
Valor R$ 1.200,00
(à vista com 20% de desconto ou em 6x de R$ 200,00)
VAGAS LIMITADAS - INSCRIÇÕES ABERTAS

Contato:instituto@apaesp.org.br
Telefone (11) 5080-7061 fax (11) 5080-7031

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Dicas: Aprendendo a Integrar
Beijinhus...

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Olá pessoal!!!

Não deixe de ver este vídeo sobre: Os cinco sentidos humanos

Vale a pena assistir !

Beijinhos...

Site:http://www.mundorecord.com.br/play/b4f3ca8f-3545-47e1-b12d-992c1336bff9

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quarta-feira, 5 de março de 2008


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terça-feira, 4 de março de 2008



Surdez ou deficiência auditiva ?

Por: Maria Inês da S Vieira
A perda de audição pode ocorrer no período pré-lingüístico (antes de adquirir linguagem) ou pós-lingüístico (após ter adquirido linguagem).A pessoa que perde parte da audição após ter adquirido linguagem por meio da via auditiva, mantém a capacidade de se expressar oralmente e se comunicar com as pessoas desde que seja em ambiente calmo, onde uma pessoa fale de cada vez e fique de frente para possibilitar a leitura dos lábios. Este pode ser considerado um deficiente auditivo, uma vez que teve acesso à cultura e língua da sociedade ouvinte.
Deficiente auditivo é considerado, também, aquele que tem uso da audição dificultada parcialmente.De uma forma geral, segundo Perlin (2000), esse grupo não se enquadra na cultura surda, visto que possuem um problema que pode ser eliminado pelo simples aumento de volume de som e/ou aprarelhos de amplificação sonora.Já a pessoa que perde a audição antes de adquirir linguagem, estará impossibilitada organicamente de adquiri-la por meio da via auditiva, principalmente quando forem de grau severo ou profundo.Segundo Skliar (1997) o uso do termo Surdo ou deficiente auditivo aponta, também e principalmente, para uma diferença de concepção da surdez:1. Concepção clínico patológica que concebe a surdez como uma deficiência a ser curada através de recursos como: treinamento de fala e audição, adaptação precoce de aparelhos de amplificação sonora individuais, intervenções cirúrgicas como o Implante Coclear etc.
Nesse sentido o encaminhamento é o trabalho fonoaudiológico e a escola comum, com o objetivo de “integrar” a pessoa surda no mundo dos ouvintes através da “normatizaçao” da fala.2. Concepção sócio antropológica que concebe a surdez como uma diferença a ser respeitada e não uma deficiência a ser eliminada. O respeito à surdez significa considerar a pessoa surda como pertencente a uma comunidade minoritária com direito à língua e cultura própria.
Segundo Moura (2000), cultura não como relacionada a etnia, nação ou nacionalidade, mas como lugar de direitos coletivos para a determinação própria do grupo. No caso do Surdo, podemos constatar as diferenças nos aspectos de comportamento lingüístico, de valores e atitudes, em que a surdez não é vista como uma doença, mas como diferença; de estilos cognitivos gerados por uma perda auditiva que faz com que o Surdo tenha uma forma diferente de perceber o mundo, de práticas sociais que se estabelecem pela via visual e ter em uma língua visual espacial sua língua natural (primeira língua). A língua da comunidade surda é a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Os termos "surdo" e "surdez" são preferidos pela comunidade surda por considerarem que "deficiente auditivo" e "deficiência auditiva" são termos que dizem respeito ao déficit biológico, ao que falta ao sujeito e escondem preconceitos. Ser Surdo significa saber-se um sujeito diferente e não deficiente, que pertence a uma comunidade minoritária que compartilha uma cultura e língua visual espacial, a língua de sinais. Direito est,e garantido pelo Decreto no. 5626/05, que regulamenta a Lei de Oficialização da LIBRAS de no. 10.436/02 e a Lei de Acessibilidade de no. 10.098/00.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MOURA, M.C. O Surdo – Caminhos para uma Nova Identidade. Rio de Janeiro: Livraria e Editora RevinteR Ltda, 2000. p.109-145
PERLIN, G. Identidade Surda e Currículo. In Lacerda, CBF e Góes
MCR (org.) Surdez – Processos Educativos e Subjetividade, São Paulo: Editora Lovise LTDA, 2000. p.23 – 28
SKLIAR C. Uma perpectiva sócio-histórica sobre a psicologia e a educação dos surdos. In C.
Skliar (org.) Educação e Exclusão. Porto Alegre: Ed. Mediação, 1997.
VIEIRA, M.I.S – O efeito do uso de sinais na aquisição de linguagem por crianças surdas filhas de pais ouvintes. Dissertação de Mestrado. Programa de Distúrbios da Comunicação – PUCSP, 2000.

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(GIF RETIRADO DA INTERNET)
Se você deixa de ver a pessoa, vendo apenas a deficiência quem é o cego?
Se você deixa de ouvir o grito do seu irmão para a justiça, quem é o surdo?
Se você não pode comunicar-se com sua irmã e a separa, quem é o mudo?
Se sua mente não permite que seu coração alcance seu vizinho, quem é o deficiente mental?
Se você não se levanta para defender os direitos de todos, quem é o aleijado?
A atitude para com as pessoas deficientes pode ser nossa maior deficiência...
E a sua também.
(Autor desconhecido)

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A ASSOCIAÇÃO ASSISTENCIAL COM VIDA
OFERECE GRATUITAMENTE O
GUIA DE AJUDA
PARA PAIS DE CRIANÇAS
COM DEFICIÊNCIA MENTAL
E TRANSTORNOS INVASIVOS
DO DESENVOLVIMENTO
BAIXE AGORA ACESSANDO O SITE:

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PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!

ABRAÇE ESTA CAUSA

VAMOS ASSINAR!

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www.assinoinclusao.org


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segunda-feira, 3 de março de 2008

(GIF RETIRADO DA INTERNET)
A escola inclusiva do século XXI: as crianças podem esperar tanto tempo?

Marina da Silveira Rodrigues Almeida

“Para entender é preciso esquecer quase tudo o que sabemos. A sabedoria precisa de esquecimento. Esquecer é livrar-se dos jeitos de ser que se sedimentaram em nós, e que nos levam a crer que as coisas têm de ser do jeito como são. (...)”. (Rubem Alves)
O movimento inclusivo já é real em alguns lugares. A sociedade está sofrendo mudanças fundamentais precisam ser efetivadas e adaptadas às novas exigências, como a capacidade solidária entre as pessoas. O homem mudou consideravelmente a sua história, seus rumos, seu eco-sistema, muitas foram às modificações ocorridas pelos avanços da ciência, contudo há muitas pessoas em grave sofrimento, quer seja por fome, desamparado, injustiça social, preconceito, perseguição política, tragédias dentre outros fatos sociais.Percebemos cada vez mais textos e publicações falando de inclusão, seus benefícios, seus sucessos quer sejam no âmbito da educação, no mundo do trabalho ou nas relações entre pessoas, mas carecemos de mudanças que caminham ainda a passos curtos.A sociedade do terceiro milênio é uma sociedade em que não há mais espaço para a exclusão. A inclusão é um dos princípios fundamentais para a transformação humanizadora desta sociedade do terceiro milênio.É ainda muito difícil pensar que a educação tem seu movimento lento, porque exatamente seu objeto de intervenção é a criança, e sendo ser humano temos tempo para maturar tudo e isso leva anos. Qualquer que seja a transformação na educação ela é paulatina, mas isso não impede de construirmos atitudes e práticas em nosso cotidiano com o devido tempo e cuidado.A escola urge em sua mudança estrutural, é impossível falarmos de Educação Inclusiva com as escolas ainda funcionando com séries, currículos fechados e ou adaptações curriculares e avaliações formatadas, com professores trabalhando sozinhos e com práticas reducionistas ou adaptadas. Urgimos da mudança de funcionamento do sistema escolar por ciclos, currículos individuais, progressão continuada, avaliações continuas e auto-avaliações, respeitando a individualidade de TODOS os alunos. Uma educação pautada na cooperação, na criatividade, na reflexão crítica, na solidariedade, uma educação libertária e emancipadora.Avançando nas práticas inclusivasDe acordo com o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do Desenvolvimento (International Disability and Development Consortium - IDDC) sobre a Educação Inclusiva, realizado em março de 1998 em Angra, na Índia, um sistema educacional só pode ser considerado inclusivo quando abrange a definição ampla deste conceito, nos seguintes termos: Reconhece que todas as crianças podem aprender; Reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde (HIV, Tuberculose, Hemofilia, Hidrocefalia, ou qualquer outra condição); Permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam as necessidades de todas as crianças; Faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma sociedade inclusiva; É um processo dinâmico que está em evolução constante; Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem por falta de recursos materiais.
Estas perspectivas históricas levam em conta a evolução do pensamento acerca das pessoas com deficiência ao longo dos últimos cinqüenta anos, no entanto, elas não se desenvolvem simultaneamente em todos os países, e conseqüentemente retrata uma visão histórica global que não corresponde ao mesmo estágio evolutivo de cada sociedade.Estas perspectivas são descritas segundo Peter Clough:
1. O Legado Psico-médico ou clínico: (predominou na década de 50) vê o indivíduo como tendo de algum modo um deficit/patologia e por sua vez defende a necessidade de uma educação especial para aqueles indivíduos.
2. A Resposta Sociológica: (predominou na década de 60) representa a crítica ao legado psico-médico, e defende uma construção social de necessidades educativas especiais.
3. Abordagens Curriculares: (predominou na década de 70) enfatiza o papel do currículo na solução e, para alguns escritores, eficazmente criando - dificuldades de aprendizagem.
4. Estratégias de Melhoria da Escola: (predominou na década de 80) enfatiza a importância da organização sistêmica detalhada na busca de educar verdadeiramente.
5. Crítica aos Estudos da Deficiência: (predominou na década de 90) frequentemente elaborada por agentes externos à educação, elabora uma resposta política aos efeitos do modelo exclusionista do legado psico-médico.

Um acordo foi celebrado em 25 de agosto de 2006 em Nova Iorque, por diversos Estados em uma convenção preliminar das Nações Unidas sobre os direitos da pessoa com deficiência o qual realça, no artigo 24, a Educação Inclusiva como um direito de todos. O artigo foi substancialmente revisado e fortalecido durante as negociações que começaram há cinco anos. Em estágio avançado das negociações, a opção de educação especial (segregada do ensino regular) foi removida da convenção, e entre 14 e 25 agosto de 2006, esforços perduraram até os últimos dias para remover um outro texto que poderia justificar o segregação de estudantes com deficiência. Após longas negociações, o objetivo da inclusão plena foi finalmente alcançado e a nova redação do parágrafo 2 do artigo 24 foi definida sem objeção.Cerca de sessenta delegações de Estado e a Liga Internacional da Deficiência (International Disability Caucus), que representa cerca de 70 organizações não governamentais (ONGs), apoiaram uma emenda proposta pelo Panamá que obriga os governos a assegurar que: as medidas efetivas de apoio individualizado sejam garantidas nos estabelecimentos que priorizam o desenvolvimento acadêmico e social, em sintonia com o objetivo da inclusão plena.A Convenção Internacional sobre Pessoas com Deficiência é o primeiro tratado dos direitos humanos do Século XXI e é amplamente reconhecida como tendo uma participação da sociedade civil sem precedentes na história, particularmente de organizações de pessoas com deficiência.Elementos significativos do artigo 24 da instrução do esboço:Nenhuma exclusão do sistema de ensino regular por motivo de deficiência; Acesso para estudantes com deficiência à educação inclusiva em suas comunidades locais; Acomodação razoável das exigências indivíduais; O suporte necessário dentro do sistema de ensino regular para possibilitar a aprendizagem, inclusive medidas eficazes de apoio individualizado. Barreiras ao Ensino Inclusivo:Atitudes negativas em relação à deficiência; Invisibilidade na comunidade das crianças com deficiência que não freqüentam a escola; Custo; Acesso físico; Dimensão das turmas; Pobreza; Discriminação por gênero; Dependência (alto nível de dependência de algumas crianças com deficiência dos que as cuidam).
Aliás, Educação Inclusiva, é na realidade uma redundância, visto que educação prevê-se atender a todos, mas a história nos conta outra versão. Uma versão altamente influenciada pelo poder, este que institui, institucionaliza, normatiza, pune e separa as pessoas das outras.“(...)
São extraordinários os esforços que estão sendo feitos para fazer nossas linhas de montagem chamadas escolas tão boas quanto às japonesas. Mas o que eu gostaria mesmo é de acabar com elas. Sonho com uma escola retrógrada, artesanal...Impossível? Eu também pensava.
Mas fui a Portugal e lá encontrei a escola com que sempre sonhara: a Escola da Ponte (dirigida pelo educador José Pacheco). Encantei-me vendo o rosto e o trabalho dos alunos: havia disciplina, concentração, alegria e eficiência.(...) Disse, numa outra crônica, que quero escola retrógrada. Retrógrado quer dizer “que vai para trás”. Quero uma escola que vá mais para trás dos “programas” científicos e abstratamente elaborados e impostos. Uma escola que compreenda como os saberes são gerados e nascem. Uma escola em que o saber vá nascendo das perguntas que o corpo faz. Uma escola em que o ponto de referência não seja o programa oficial a ser cumprido (inutilmente!), mas o corpo da criança que vive, admira, se encanta, se espanta, pergunta, enfia o dedo, prova com a boca, erra, se machuca, brinca.
Uma escola que seja iluminada pelo brilho dos inícios. * Correio Popular, Caderno C, 14/05/2000 – texto publicado originalmente com o título: “Quero uma escola retrógrada”, Rubem Alves..Para Foucault, o poder é algo que circula pelo social, não permanece em lugar único na sociedade. É relacional, ou seja, está numa relação de forças constante, com diferença de potencial. É dinâmico, pode ser invertido a qualquer momento. Se for uma relação, é preciso haver uma cumplicidade. Onde há saber, há poder. Mas é importante acrescentar: onde há poder, há resistência. Se por um lado novos saberes, novas tecnologias ampliam e aprofundam os poderes na sociedade disciplinar em que vivemos – pensemos no alcance dos meios de comunicação de massa como possíveis formas de controle e manipulação – por outro, sujeitos cada vez mais conscientes lutam contra as forças que tentam reduzí-los a objetos, contra toda heteronomia, contra as múltiplas formas de dominação sempre criativas e renovadas.As diversas formas de resistência se articulam em rede nas lutas pela auto-determinação pela conquista efetiva da democracia, nas denúncias contra o racismo e o sexismo, nas revoltas contra toda forma de discriminação, exclusão e violência, na preocupação com a ecologia e a reflexão crítica sobre os limites éticos das conquistas científicas e tecnológicas.Estamos todos envolvidos nessas lutas e nossa participação consciente e lúcida, lá onde nos encontramos, na vida cotidiana, em nossa prática, no trabalho, nas instituições, precisa ser animada pela esperança de sucesso da construção de uma nova sociedade onde saberes e poderes estejam a serviço do "cuidado de si", do "cuidado dos outros" e do "cuidado da vida".Paulo Freire (2001) escreveu em sua obra “Pedagogia do Oprimido”: “Somente quando os oprimidos descobrem, nitidamente, o opressor, e se engajam na luta organizada por sua libertação, é que começam a crer em si mesmos, superando, assim sua convivência com o opressor”.Portanto, de que tempo estamos falando?
De que escola? De que currículo?De que avaliação?E para quem?A quem servimos?
Michel Foucault em sua obra “Vigiar e Punir” (1999) refere-se à organização do tempo como uma forma de controle da atividade humana. Para este autor, a existência de horários é uma herança das comunidades monásticas que detalhavam os tempos de seus dias, obrigavam a determinadas ocupações e estabeleciam ciclos de repetição.A partir das modificações trabalhistas que ocorrerão especialmente no início do século XIX, o tempo passa a ter um caráter de utilidade; nas fábricas deve-se “garantir a qualidade do tempo empregado: controle ininterrupto, pressão dos fiscais, anulação de tudo o que possa perturbar e distrair; trata-se de constituir um tempo integralmente útil”.Segundo o autor, a partir especialmente dos séculos XVII e XVIII, a noção de disciplina passou a adquirir o caráter de dominação. O ser humano passou a ter seu corpo e seu comportamento manipulados pelo poder, que se utilizou, dentre outras formas de controle, da organização do tempo, o que permitiu uma utilização mais eficiente do mesmo e das atividades humanas. Esse controle possibilitou uma intervenção contínua, permitindo a correção, a eliminação e o castigo.Na maioria das nossas escolas esta herança permanece nas rotinas da estrutura escolar, nas atitudes do cotidiano, na perpetuação das práticas pedagógicas sem sentido, na repetência dos alunos, na seriação, nas adaptações curriculares e nas avaliações formatadas. Tudo dentro de um sistema que requer tempo, punição e repetição.
O tempo escolar pode ser entendido como um dos aspectos da cultura escolar; é um tempo específico, diferente de outros tempos; é institucional e organizativo; é parte de uma organização cultural e específica e como tal, resulta de uma construção histórica. A arquitetura temporal, assim como a espacial, conforma e é conformada pelas concepções pedagógicas de cada momento histórico. Tempo e espaço são elos de uma mesma corrente de formação; ambos orientam condutas e organizam atividades, determinam o aceitável e o impróprio, permitem e negam determinados comportamentos. Assim, a organização destes elementos acaba se subordinando às premissas da ciência do momento considerado; a prática educativa torna-se um instrumento de coerção civilizatória.A cronologia compara e integra movimentos que não estão presentes em simultaneidade; estabelece relações entre o passado e o futuro. Como a relevância do tempo depende da capacidade para mediar às relações entre o passado e o futuro de um presente, a cronologia promove, por si mesma, uma determinada experiência e consciência temporal que se articula a partir dela. Assim como a idéia de tempo pode ser única e plural a um só tempo, há também tempos individuais e coletivos, e há tempos institucionalizados, dentre estes, o tempo escolar. A criança experimenta desde cedo o caráter coercitivo do tempo. Ao crescer, aprende a interpretar os códigos temporais e a pautar sua conduta sob sua orientação; para desempenhar seu papel na sociedade deverá aprender a desenvolver um sistema de autodisciplina de acordo com esta instituição social.Para Frago, a transformação da coerção exercida pelo tempo padronizado num sistema de autodisciplina ilustra “a maneira como o processo civilizador contribui para formar os hábitos sociais que são parte integrante de qualquer estrutura de personalidade.” A escola torna-se, no mundo civilizado, um dos mais importantes meios de aprendizagem destes signos temporais.O tempo escolar não é uma estrutura neutra; é um dos instrumentos mais poderosos para generalizar uma idéia de tempo como algo mensurável e objetivo que traz implicitamente determinadas concepções pedagógicas; proporciona uma visão da aprendizagem como processo de seleção e opções, de ganhos e perdas, de avanços e progressos. Michel Foucault observa que especialmente a partir do século XVIII, o tempo (e o espaço) é reorganizado em função do que ele chama de poder disciplinar. Essa nova organização do tempo, de um tempo disciplinar, se impõe pouco a pouco à prática pedagógica, citando o autor:“(...) especializando o tempo de formação e destacando-o do tempo adulto, do tempo do ofício adquirido; organizando diversos estágios separados uns dos outros por provas graduadas; determinando programas, que devem desenrolar-se cada um durante uma determinada fase, e que comportam exercícios de dificuldade crescente; qualificando os indivíduos de acordo com a maneira como percorreram essas séries. O tempo “iniciático” da formação tradicional (...) foi substituído pelo tempo disciplinar com suas séries múltiplas e progressivas. Forma-se toda uma pedagogia analítica, muito minuciosa. (...) Cada programa deve ser cumprido no seu tempo. Cada elemento constituinte do processo educativo deve ter a consciência das exigências do “tempo”; seu comportamento deverá estar pautado pelas determinações do controle disciplinar. Aqueles que, de alguma forma, não se adequarem a estas formas serão excluídos. (1999) Esta forma de organizar e controlar a utilização do tempo permite um controle detalhado do processo de aprendizagem, assim como dos indivíduos que a ele estão ligados. Desta maneira, a intervenção por parte daquele que dirige o processo torna-se mais precisa; a qualquer momento é possível corrigir e normalizar.As avaliações, provas graduais são também mecanismos para marcar e controlar o tempo, distinguindo os diversos níveis de aprendizagem. Elas possibilitam o controle da aplicação dos programas pré-estabelecidos pelo currículo. A esse respeito, as escolas procuram estabelecer normas que permitam à direção o controle do cumprimento do programa e da situação dos alunos frente a este programa. É mais uma demonstração de que o tempo escolar procura, em sua própria especificidade, regulamentar os tempos individuais; ele é, ao mesmo tempo, pessoal e institucional. É um tempo que deve ser interiorizado.O tempo escolar reflete também formas da gestão da escola, ele é percebido de modo diferente pelos membros dos estabelecimentos docentes. As divisões por série, as subcategorizações de classes (recuperação paralela, de apoio, de recursos, de aceleração, de gênero, de etnia, etc.), determinam a diversidade de percepção e vivência do tempo e do espaço. Um exemplo que temos são as chamadas classes de aceleração, que “aceleram o tempo” escolar destas crianças que estão em defasagem idade/série. Na realidade foram estas crianças que “perderam seu tempo” por um ensino que não atendeu suas reais necessidades, mas novamente são elas a serem “punidas e excluídas” em classes separadas, em nome da adequação do sistema educacional. O que constatamos nestes grupos de crianças e jovens, são as diferenças sociais e neste caso de hierarquia, acabam por justificar tratamentos não equivalentes, diversidade esta que também é aprendida e interiorizada desde a infância. A idéia de tempo útil apresenta-se nas instituições escolares como um reflexo desta concepção no mundo moderno; o professor deve maximizar a utilização do tempo e recebe uma série de orientações que podem indicar sanções no caso do não cumprimento da boa utilização do tempo.A distribuição do horário das aulas dentro da semana está ligada ao tempo, às exigências do mundo moderno e às questões internas da escola, como o cumprimento dos programas das disciplinas.Esta organização do tempo reflete determinadas concepções higienistas; assim como o espaço era passível de uma análise que deveria considerar a iluminação, o arejamento, a distribuição equilibrada dos corpos, o tempo deve ser também considerado dentro dos princípios de Higiene e Saúde. Justifica-se assim a existência dos períodos de férias, dos horários de recreio, dos intervalos. A distribuição do horário acaba por determinar também as dualidades: trabalho e descanso, tempo de aprender e de brincar, de silenciar e de falar. Os horários indicam ainda uma hierarquia de disciplinas pelo tempo a elas destinado. Assim, cabe lembrar que o tempo escolar educa e conforma, orientado por outros tempos sociais; ele condiciona e é condicionado pelo ritmo da vida social e é um dos primeiros tempos úteis a ser percebido pelas crianças.“É pela imposição de um ritmo próprio, escolar, marcado por sinais (como sinetas, gestos e olhares dos/as professores/as etc.) e pela delimitação do que pertence à sala de aula e o que fica fora dela, que se treinam os sujeitos para a aquisição de uma postura e uma disposição vistas como condizentes às atividades intelectuais e reflexivas. (Louro, 2000) Na escola aprende-se que há um lugar e um tempo para cada coisa; há comportamentos permitidos e proibidos, há normas que determinam o possível, ainda que sofram transgressões. Determina-se através das regras estabelecidas em cada instituição, o que se considera adequado à conduta de cada elemento. Assim, além de inculcar determinadas concepções sobre o tempo que devem ser interiorizadas, a escola acaba criando mecanismos de conformação às condutas esperadas. A organização do tempo escolar promove, através do estabelecimento de regras de comportamento, a aprendizagem de uma visão da escola como instituição com identidade própria, dotada de normas e códigos específicos.
“Exercitar, repetir, prestar atenção, fazer fila etc. são todas formas de expressão do tempo escolar que, além de aprisionar o conhecimento em uma teia de processos de ensino e estratégias de aprendizagem, articulam-se com uma rede disciplinar.” (Souza, 1998) As formas de mensuração do tempo e a força da presença desta mensuração acabam promovendo a existência de comportamentos que caracterizariam uma “segunda natureza” (Viñao Frago, 1994), pois se os comportamentos pautados pelo tempo não são característicos do ser humano, tornam-se parte de sua conduta através da interiorização de um símbolo social. Conclui-se assim que a escolarização não implica somente a aprendizagem ou de conteúdos específicos principalmente, a aprendizagem de determinadas concepções do tempo e do espaço. Como observa Viñao Frago:“Considerar alguém “alfabetizado” em termos escolares pressupõe a interiorização do sentido imperativo do tempo”.
Professor José Pacheco (2006), nos trouxe a luz a Escola da Ponte, apresentando uma proposta de mudança de paradigma do funcionamento da escola.Segundo o autor, em seu artigo “Resignificar a Escola” diz o seguinte:“(...)Para que se concretize a inclusão é indispensável a alteração do modo como muitas escolas estão organizadas. Para que a inclusão passe a ser mais do que um enfeite de teses, será preciso interrogar práticas educativas dominantes e hegemonicas. Será preciso reconfigurar as escolas.No passado, como nos nossos dias, há escolas cativas de vícios e ancoradas em práticas obsoletas, geradoras de insucesso. Há mais de um século, como hoje, há professores que se interrogam e tentam melhorar as escolas.
Mas há, também, “dadores” de aulas que recusam interrogações e que impedem que as escolas melhorem.Quando serão postos em prática os princípios de escola inclusiva enunciados, há dez anos, na Conferência de Salamanca? Quando se deixará de centrar o problema no aluno, para centrar numa gestão diversificada do currículo? Quando cessará a intervenção do especialista, num canto da sala de aula, e se integrará o especialista numa equipa de projeto?
Quando se concretizará uma efetiva diversificação das aprendizagens, que tenha por referência uma política de direitos humanos, que garanta oportunidades educacionais e de realização pessoal para todos?Por muito que isso desespere os adeptos do pensamento único, eu sei que é possível concretizar a utopia de uma escola que dê garantias de acesso e de sucesso a todos (e com excelência acadêmica!). E sei (como outros sabem) que isso é possível... na prática! Sabemos que há muitos professores conscientes da falência do tradicional modelo de organização e de que urge reconfigurar as escolas. Quantos professores eu conheço capazes de desconstruir estereótipos e de operar essa reconfiguração! Perguntar-se-á, então: O que impede que o façam? Por que não mudam as escolas?”Portanto, o artigo se propôs a uma reflexão crítica, um chamamento a realidade do funcionamento da instituição escola, a quem estamos servindo, de que maneira administramos nosso tempo, pensem sobre que tempo estamos falando e nas atitudes que podem ser tomadas no PRESENTE para a escola mudar e atender a TODOS com dignidade!

Marina da Silveira Rodrigues Almeida - Graduação em Psicologia pela UNISANTOS, Pedagoga em Educação Especial pelo Centro de Estudos Superiores do Carmo, Fundadora do Instituto Inclusão Brasil, Consultora em Educação Inclusiva e publicou vários livros sobre o tema.
Fonte: http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=1003

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Faby...♥ ás 12:06

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Aberta as inscrições em Campinas/SP para

Curso de Libras 2008.

As aulas serão aos sábados das 14:30 às 16:30.

Custo R$ 60,00 (mensais), material incluso neste valor.

Conteúdo: Teoria: estudos lingüísticos; Prática: vocabulário e conversação.

Mais informações ligue para (19)3242-9900.

Site:http://www.apascamp.org.br/

Até mais...beijinhus da Faby...♥

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Faby...♥ ás 07:54

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Jovem com Down surpreende família com gravidez rara

A jovem Maria Gabriela Andrade Demate, de 27 anos, da cidade de Socorro, tem síndrome de Down e está grávida de sete meses de uma menina.
A descoberta só foi feita há duas semanas, depois que ela sentiu a barriga mexer.
O pai da criança, Fábio de Moraes, de 27 anos, também possui um atraso mental em função de uma lesão cerebral que sofreu no primeiro mês de vida.
O casal namora há três anos. De acordo com o presidente do Comitê de Genética da Associação de Pediatria de São Paulo, Zan Mustacchi, o caso de Gabriela é raro, já que gravidez entre mulheres com síndrome de Down é, geralmente, conseqüência de abuso sexual. "Não conheço nenhuma história igual a deste casal.
Tive seis pacientes com Down grávidas e todas haviam sido vítimas de estupro", afirmou. Para o ultra-sonografista e especialista em medicina materno fetal Kléber Cursino, integrante da equipe que acompanha Gabriela, a gestação em mulheres com síndrome de Down é um fato recente, consequência da inclusão social e da convivência com outros pacientes portadores de alguma deficiência. "Essa gravidez é um exemplo de inclusão social.
As famílias são bem-estruturadas e apóiam o relacionamento do casal", disse.
A mãe da gestante, Laurinda Ferreira Andrade, de 51 anos, contou que a descoberta tardia deixou a família assustada e que, durante toda a gravidez, Gabriela praticou natação, equitação, ginástica e balé. "Ela sempre foi gordinha; só percebemos quando ela me falou que a barriga estava mexendo. Agora, ela pergunta como vai ser o parto e já escolheu o nome, Valentina.
São poucas histórias como essa, me sinto a escolhida", disse.
Segundo Cursino, mulheres com a síndrome têm seus órgãos reprodutivos bem formados, porém, a taxa de fertilidade é menor que em mulheres normais. Já os homens com Down têm a fertilidade comprometida. Ainda de acordo com Cursino, o risco de uma mulher com a síndrome gerar um feto normal é de 50%, 40% são afetados e 10% sofrem aborto.
"Provavelmente, os fetos comprometidos são abortados espontaneamente, por isso, é observado 60% de chance da criança ser normal", explicou. Com um diagnóstico pré-natal realizado por meio de um estudo das células fetais, é possível detectar com 90% de precisão se o bebê é saudável. O exame para saber se a filha de Gabriela tem síndrome de Down deve ficar pronto em uma semana. Laurinda lembrou que o preconceito, até mesmo da família de pessoas com a síndrome, impede que os portadores levem uma vida normal. "Pelo que sei, dificilmente, eles se relacionam como namorados. A história de Gabriela e do Fábio é muito bonita, eles se conheceram na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e se amam muito.
Tudo que faço é apoiar o relacionamento dos dois, até porque sei que eu vou cuidar da Valentina junto com eles", afirmou.
Fonte: www.cosmo.com.br - inserida em 17/02/08
Mariana Teodoro - Agência Anhangüera
Gif retirado da internet

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Faby...♥ ás 07:40

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"A eficácia é mais importante que a eficiência."
Não conheço autor

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Faby...♥ ás 06:13

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(FOTO RETIRADA DA INTERNET)



ANJO DEFICIENTE

Aquela mãe, aquele pai, aquela avó, aquele avô ansiosamente aguardam o feliz dia do nascimento da criança que certamente virá encher de alegria os dias futuros da família.
Chega esse dia e, com grande surpresa, todos vêem que a pequena criança não é perfeitamente normal. A cada nova observação constata-se uma nova deficiência , talvez por motivos genéticos, talvez por acidente no momento do nascimento, no novo ser que chega ao início de sua vida.
A causa não é muito importante e sim as conseqüências que advirão certamente.
É o início de uma grande luta que modificará a vida de muita gente, principalmente daqueles que mais junto estarão do novo pequeno ser.A primeira dificuldade a vencer pelos parentes mais próximos será dominar a rejeição. É óbvio que não se trata de um objeto que se acaba de comprar e se verifica que está com defeito. Aqui é o amor que já estabelecia seus laços entre eles e o neném, antes mesmo do momento do parto e que agora aumenta e se fortalece pela presença. O amor, com seu extraordinário poder, anula a rejeição por completo.
As necessidades especiais da nova criança demandarão um imediato, constante, permanente e difícil aprendizado por parte de todos que dela cuidarão. Será um curso prático inevitável, além do aprendizado técnico que será indicado pelos especialistas das diversas áreas envolvidas.
Nova dificuldade a vencer será a vergonha ( injustificável ) que os familiares venham a sentir diante de seus pares, com crianças perfeitamente normais, nas atividades do dia a dia.
Fisicamente, também terá de haver desenvolvimentos, para suprir as deficiências daquela criança no transporte e em todas as suas necessidades diárias. Essas pessoas que lidam com os deficientes têm de se tornar portanto, fisicamente, intelectualmente, moralmente, e psicologicamente superiores ao padrão humano vulgar, e muito acima daquilo que eram antes das novas atividades assim impostas. Sem muito exagero podemos dizer que serão aprendizes de atletas, técnicos e monges. É muito comum se ver, em frente à ABBR, uma pessoa descer de um ônibus, portando ao colo um deficiente de peso quase igual ao seu próprio peso.
Um pai ou uma mãe de nível de instrução primário conversar falando em terapia hiperbárica. Sofrerão muito, sem dúvida, mas não esmorecerão, porque estarão sempre direcionadas a objetivos bem definidos, e sempre sentirão que seu sofrimento não é maior que o da pessoa assistida. Esta tem de lutar sem ter as armas adequadas, sentindo sempre, publicamente, a deficiência que o destino lhe impôs, não sendo capaz de fazer o que deseja e vê os outros fazerem.Isto não é uma batalha, mas uma guerra em que há muitas batalhas a vencer.
Uma a uma, essas batalhas vão sendo travadas. Umas são vencidas outras não.
Pequenas alegrias grandes decepções. Ao longo do tempo, com auxílio de profissionais capazes e dedicados, a evolução geralmente vai sendo alcançada tornando o deficiente menos deficiente. Em geral, a custa de grande empenho e muito sacrifício, pequenas metas (que para eles são muito grandes), são alcançadas.Um dia contudo, geralmente já na adolescência, muitas vezes termina a vida sofrida dessas crianças, que como anjos, partem para a eternidade, diante dos olhos tristes de seus responsáveis. Ela se foi...A sensação é de que tudo foi em vão.
Tanto esforço, tanto sacrifício, para no fim nada restar. Quanta coisa aquela pobre criança teve de aprender a custa de muito sofrimento. Quanto nós lhe ensinamos ao longo de trabalhosos anos em que dela cuidamos.... Mas será que nós fomos mesmo os professores e elas os alunos?Pensemos no que nós éramos ao início de tudo e no que chegamos a ser. Pensemos em quanto aprendemos ao longo desses anos, em variados campos da evolução humana......
Não: nós não fomos mestres e sim alunos aplicados. Esses anjos, com seu sacrifício, com seu sofrimento, muito fizeram por nós. Eles nos ensinaram muito e nos transformaram para muito melhor, sacrificando-se muito para atingir esse objetivo. Deus lhes recompense o sacrifício produtivo.Será que devemos mesmo chamá-los de Anjos deficientes?
Certamente será muito mais correto chamá-los ANJOS EFICIENTES.

O texto é em prosa mas o tema é poesia Rio de Janeiro

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Faby...♥ ás 06:05

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(GIF RETIRADO DA INTERNET)
Este site é muito útil, pois possui vários links relacionados com a
Educação Especial x Educação Inclusiva
VISITE!!!
BEIJINHUS DA FABY...☺

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Faby...♥ ás 05:38

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(GIF TIRADO DA INTERNET)
PESSOAL, VALE A PENA LER A EDIÇÃO DA REVISTA NOVA ESCOLA DE SET/2006
SOBRE: A INCLUSÃO QUE FUNCIONA
VOCÊ VAI LÊR:
Mudar é difícil, mas compensa;
Onde estudam os deficientes;
Cuidados diferentes para cada deficiência;
(Auditiva) Sempre fale de frente;
(Visual) Material específico;
(Física) Adaptar os espaços ;
(Mental) Tarefas individuais;
Todos juntos, sem preconceito;
Agora, as aulas fazem sentido;
Muito mais que integração;
O que dizem as leis;
Como obter ajuda.

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Faby...♥ ás 05:14

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(GIF RETIRADO DA INTERNET)
A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos.
É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
A Educação Inclusiva atenta a diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola. Com força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva. O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial, a qual se apresenta numa grande variedade de formas incluindo escolas especiais, unidades pequenas e a integração das crianças com apoio especializado. O ensino especial é desde sua origem um sistema separado de educação das crianças com deficiência, fora do ensino regular, baseado na crença de que as necessidades das crianças com deficiência não podem ser supridas nas escolas regulares. Existe ensino especial em todo o mundo seja em escolas de frequência diária, internatos ou pequenas unidades ligadas à escola de ensino regular.

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Faby...♥ ás 04:53

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(FIGURA RETIRADA DA INTERNET)
A "educação especial" é o ramo da Educação, que ocupa-se do atendimento e da educação de pessoas com deficiência em instituições especializadas, tais como escola para surdos, escola para cegos ou escolas para atender pessoas com deficência mental. A educação especial realiza-se fora do sistema regular de ensino. Nesta abordagem, as demais necessidades educativas especiais que não se classificam como deficiência não estão incluídas.
A educação especial é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a vários. O ensino especial tem sido alvo de criticas, por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a escola direccionada para a educação especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva.
Educação especial denomina tanto uma área de conhecimento quanto um campo de atuação profissional. De um modo geral, a educação especial lida com aqueles fenômenos de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação regular, porém tem entrada na pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva. Historicamente a educação especial vem lidando com a educação e aperfeiçoamento de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e procedimentos usados pela educação regular. Dentro de tal conceituação, inclui-se em Educação Especial desde o ensino de pessoas com deficiências sensoriais, passando pelo ensino de jovens e adultos, até mesmo ensino de competências profissionais.
Dentre os profissionais que trabalham ou atuam em educação especial estão:Educador físico, Professor, Psicólogo, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo e Terapeuta ocupacional.

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Faby...♥ ás 04:06

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Perfil

Nome: Fabiane Esteves

Aniversário: 08/12/1980

Cidade: Sumaré/SP

Profissão: Futura Pedagoga/2008

Frase: É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. "Sobretudo tenho medo de dizer por que no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo" (Clarice Lispector)


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A maioria das imagens utilizadas, foram recebidas por e-mail e encontradas na internet, quem souber o autor, por gentileza envie-me um e-mail para que eu possa dar os devidos créditos ou retirar do blog.

Desde já agradeço.